Governo do Chile mostra-se satisfeito com a decisão do movimento estudantil em iniciar o diálogo. Luta dos estudantes e professores por uma educação pública e de qualidade dura há mais de cinco meses
Governo do Chile mostra-se satisfeito com a decisão do movimento estudantil em iniciar o diálogo. Luta dos estudantes e professores por uma educação pública e de qualidade dura há mais de cinco meses «Valorizamos que os estudantes aceitem se somar à mesa de diálogo proposta pelo governo, declarou Felipe Bulnes, ministro da Educação do Chile. É «fundamental que as aulas comecem a se normalizar, considera. «Esta nova etapa requer flexibilização, boa vontade e actuação com responsabilidade, acrescentou. as propostas do governo chileno consideram em parte as quatro exigências da Confederação de Estudantes do Chile, para o início do diálogo, adianta a agência ansa.
a Confederação de Estudantes exige que o governo torne transparente o projecto de Lei Orçamentária de 2012, que será enviado na sexta-feira para o Congresso, em particular nas questões relacionadas com a educação. É também aceite a proposta do ministro da Educação que diz respeito ao atraso da tramitação dos projectos de lei, que já foram submetidos ao Congresso. Felipe Bulnes já garantiu a flexibilização do encerramento do primeiro semestre nas universidades e a alteração do calendário do ano lectivo.

«Seremos parte desse espaço para continuar a nossa luta constante pela educação gratuita e a sua democratização como eixos centrais para a construção de um sistema público de qualidade e a serviço de quem tem sido historicamente deixado de lado, declarou Giorgio Jackson, um dos líderes do movimento estudantil. Estima-se que as reivindicações dos estudantes contam com o apoio da maioria da população (cerca de 89 por cento), apesar do presidente Sebastián Pinera apontar apenas uma média de 22 por cento de aprovação.