Bispo das Forças armadas e de Segurança, defende diálogo entre Estado e forças de segurança para evitar a contestação nas ruas
Bispo das Forças armadas e de Segurança, defende diálogo entre Estado e forças de segurança para evitar a contestação nas ruas«Sem contar os buracos medonhos que a gente tem conhecido nos últimos tempos, pelos vistos ainda vai havendo dinheiro em determinados sectores refere Januário Torgal Ferreira. «Então porque é que não há uma repartição equitativa, porque não há uma repartição igual?, questionou, citado pela Lusa.

O prelado defende a existência de diálogo entre as forças de segurança e os governantes. «O que é preciso é que estes homens e mulheres sejam ouvidos e se lhes diga, como os políticos costumam parafrasear, ‘olhos nos olhos’, se têm razão ou não, como um professor que não deve ter receio de dizer a um aluno que ontem teve razão e hoje não, sublinhou.

Os profissionais dos serviços e forças de segurança realizaram o «passeio da indignação exigindo ao governo o cumprimento das tabelas remuneratórias, em vigor desde 2010. O ministro da administração Interna já adiantou que a aplicação do novo sistema remuneratório teria um impacto financeiro adicional para o Estado de 68. 7 milhões de euros em dois anos.