Dois jovens monges tibetanos imolaram-se pelo fogo para protestar contra a falta de liberdade religiosa no Tibete dominado pela China. O seu gesto dramático chama a atenção para a Política hipócrita da China no Tibete
Dois jovens monges tibetanos imolaram-se pelo fogo para protestar contra a falta de liberdade religiosa no Tibete dominado pela China. O seu gesto dramático chama a atenção para a Política hipócrita da China no TibeteMais um trágico episódio, fruto evidente da real situação de opressão e repressão que a República Popular da China criou já há uma dezena de anos no Tibete, informa a Fundação Laogai. Os dois monges, de 17 e 18 anos, pertencem ao mosteiro de Kirti, no condado de Ngaba. Encontravam-se no mercado de Ngaba, gritando: Longa vida para Dalai Lama e Queremos liberdade religiosa no Tibete, antes de lançarem fogo a si próprios.

as forças da ordem acorreram imediatamente, mas um dos monges sucumbiu no local. O outro foi levado para o hospital em condições consideradas muito graves. Um deles, Lobsang Kelsang, é primo de Phuntsog, outro monge que se imolou com o fogo. Durante o corrente ano, são já quatro monges que realizaram este acto de desespero para chamar a atenção da opinião pública para a questão tibetana. Este enésimo gesto trágico de dois monges, pouco mais que adolescentes, é um testemunho dramático que a propaganda chinesa do bem-estar e da felicidade dos tibetanos não passa de um cúmulo de falsidades.