«é um avanço positivo, embora limitado, no longo caminho da igualdade entre os géneros na arábia Saudita», afirma responsável da amnistia Internacional, acerca do direito de voto, concedido às mulheres sauditas
«é um avanço positivo, embora limitado, no longo caminho da igualdade entre os géneros na arábia Saudita», afirma responsável da amnistia Internacional, acerca do direito de voto, concedido às mulheres sauditas a arábia Saudita deve tomar medidas imediatas para acabar com todo o tipo de discriminação para com as mulheres do país, afirmou, ontem, a organização de defesa dos direitos humanos (aI). Ter concedido o direito de voto e de participação das mulheres nas eleições municipais não lhes garante os seus direitos, defende a aI. as sauditas gozam de uma liberdade muito restrita: não podem viajar, trabalhar de forma remunerada, tirar um curso superior, nem casar sem a autorização de um homem das suas respectivas famílias. «É um avanço positivo, embora limitado, no longo caminho da igualdade entre os géneros na arábia Saudita, afirma Philip Luther, director adjunto do programa da aI para o Médio Oriente e norte de África.
a medida já devia ter sido tomada há muito tempo e não chega, considera a organização. No passado mês de Julho, dezenas de mulheres foram detidas no âmbito de uma polémica campanha que defendia o direito de uma mulher conduzir. Todas foram libertadas, mas só depois de se terem comprometido por escrito a não voltar a cometer a infracção. «Todo o sistema de subordinação das mulheres aos homens na arábia Saudita deveria ser desmantelado, defende Philip Luther, esperando que esta seja a primeira de uma série de reformas no âmbito dos direitos das mulheres.