« a família, parte viva da sociedade, também mudou, e a mudança afecta o relacionamento dos seus membros, a compreensão das suas tarefas»
« a família, parte viva da sociedade, também mudou, e a mudança afecta o relacionamento dos seus membros, a compreensão das suas tarefas»actualmente, a família tem «mais dificuldade em se encontrar como família, e, também, como família cristã, diminuindo, sempre mais, a sua capacidade para responder aos novos desafios que se lhe põem e para realizar as suas tarefas fundamentais. Na mensagem para a Semana nacional da educação cristã, a Comissão episcopal da educação cristã defende que «se este processo não for contrariado, a família vai-se tornando, pouco a pouco, uma instituição frágil, desagregada e socialmente irrelevante.

a sociedade mudou e a missão da família cristã no processo educativo dos filhos e na transmissão e educação da fé que «era uma realidade há umas dezenas de anos, tornou-se hoje uma preocupação. a ocupação e o trabalho fora de casa, as «leis civis que não a respeitam, antes a agridem (família), a dificuldade de reagir, de modo activo e em rede organizada com outras famílias, à invasão opressora de ideias e de comportamentos que lhes são alheios acabam por atingir de modo especial os mais novos.

a educação da fé, iniciada no seio da família cristã, deve continuar ao longo dos anos e espaços: na escola, na catequese e também nos movimentos e grupos apostólicos de sentido eclesial. «aí se transmitem valores morais para a vida, se proporciona ocasião para o aprofundamento da fé, a abertura ao apostolado, a opção vocacional e o serviço aos outros, dimensão normal e indispensável da vida cristã, salienta a Comissão episcopal da educação cristã.

Nesta Semana nacional de educação cristã, «queremos sublinhar a importância da ligação entre família e educação da fé. a Comissão episcopal manifesta o seu apoio aos pais e pede-lhes que «não desistam nunca e que ajudem outros pais a agir de igual modo. Motivo de atenção são as famílias que «continuam a dizer-se cristãs, mas que, conservando uma expressão religiosa tradicional, deixaram empobrecer a sua ligação a Deus e à Igreja, uma atitude que, em alguns a aspectos, acaba por atingir os seus filhos.

a nota divulgada refere que chegam à catequese «crianças sem qualquer iniciação cristã, e sentem-se, a partir daí, omissões em ordem ao seu acompanhamento e ao cuidado da sua formação moral e religiosa nas escolas. a catequese e as aulas de Educação Moral e Religiosa Católica complementam-se, não se substituem, salienta a Comissão episcopal. Lembrando as exigências dos dias de hoje, o que dificulta na vida familiar, é aconselhada uma «ordenação das prioridades, o aproveitamento dos fins-de-semana para a família, o recurso a outros membros da família, como os avós quando estão por perto, podem ajudar na educação e transmissão da fé.