Bento XVI já regressou a Roma. Durante a viagem de quatro dias fez apelo à união entre cristãos e ao respeito pela religião
Bento XVI já regressou a Roma. Durante a viagem de quatro dias fez apelo à união entre cristãos e ao respeito pela religião«Recordo com prazer as celebrações litúrgicas comuns, a alegria de ouvir juntos a Palavra de Deus e de rezar unidos – e isto sobretudo nas partes do país onde, durante decénios, se tentou remover a religião da vida das pessoas, afirmou o Pontífice no discurso final, já no aeroporto de Lahr. «Isto enche-me de confiança quanto ao futuro do cristianismo na alemanha, assegurou. O Papa agradeceu os dias, «cheios de emoções e ricos de acontecimentos, passados na minha pátria e salientou que foi possível «experimentar a multidão de pessoas que aqui testemunham a própria fé e tornam presente a sua força transformadora no mundo actual.

Recordando os vários encontros, o Santo Padre referiu que «no país da Reforma, naturalmente o ecumenismo constituiu um dos pontos centrais da visita. Destacou ainda o encontro com os representantes da «Igreja Evangélica na alemanha no ex-convento agostiniano de Erfurt. «Sinto-me profundamente agradecido pela partilha fraterna e a oração em comum. Muito particular foi o encontro com os cristãos ortodoxos e ortodoxos orientais, como também com os judeus e os muçulmanos, disse. Uma lembrança ainda para a vigília com os jovens, à semelhança daquela em que participou, com milhares de jovens, há um mês, na Jornada Mundial da Juventude, em Madrid.

Nas palavras finais, Bento XVI quis deixar uma palavra de esperança: «Encorajo a Igreja na alemanha a prosseguir, com força e confiança, o caminho da fé, que leva as pessoas a voltarem às raízes, ao núcleo essencial da Boa Nova de Cristo. Haverá – e já existem – comunidades pequenas de crentes que, com o seu entusiasmo, difundem raios de luz na sociedade pluralista, fazendo a outros curiosos de procurar a luz que dá vida em abundância. Numa referência ao tema desta primeira viagem apostólica com carácter de Estado à alemanha (a terceira à sua terra natal e a 16a à Europa, o Papa frisou que «onde Deus está presente, há esperança e abrem-se perspectivas novas e, frequentemente, inesperadas que vão para além do hoje e das coisas efémeras. Neste sentido acompanho, em pensamento e na oração, o caminho da Igreja na alemanha.