“as crianças têm a sua actividade apostólica. Segundo a sua capacidade, são testemunhas viventes de Cristo entre os seus companheiros”, lê-se no documento sobre o apostolado dos leigos do Vaticano II, «apostolicam actuositatem»
“as crianças têm a sua actividade apostólica. Segundo a sua capacidade, são testemunhas viventes de Cristo entre os seus companheiros”, lê-se no documento sobre o apostolado dos leigos do Vaticano II, «apostolicam actuositatem» a Igreja de Salvador tem vindo a preocupar-se com a formação dos seus líderes, principalmente jovens, para colaborar na evangelização que é sumamente necessária. Ela deposita grandes esperanças na sua capacidade de mudar o mundo em que vivemos, enquanto se compromete na formação dos futuros líderes. Foi o que aconteceu, de 17 a 19 de Setembro, relativamente à infância e adolescência missionárias. No colégio Frei Ludovico, na cidade de Salvador, teve lugar uma formação para dirigentes. Orientada por Irmã Islaneide, missionária e religiosa das Pias Mestras Venerini, o evento contou com jovens e adultos vindos dentro e fora da arquidiocese de Salvador.

Para melhor compressão teórica e prática do tema, religiosa dividiu a formação em pequenos blocos de reflexões e trabalhos de grupo: história e carisma da Infância e adolescência Missionárias (IaM), os doze passos para a implantação da IaM, as quatro áreas integradas da sua existência, o perfil do assessor da IaM, a psicopedagogia das idades, auto-estima do missionário e, por último, a espiritualidade missionária. Na sua conferência, a oradora insistiu que os protagonistas da infância missionária são as crianças e adolescentes. a coordenação dos grupos é da sua responsabilidade, disse ela. O adulto que os auxilia é apenas um assessor que orienta e motiva as crianças e adolescentes, deixando que eles assumam suas responsabilidades e actuem com espontaneidade e liberdade, conclui ela.

Fundada em 1843 pelo bispo Carlos de Forbin-Janson (1785-1844), em Paris (França), a obra da infância missionária, hoje, está presente em mais de 110 países. Em 1922, o Papa Pio XI declarou-a obra pontifícia. Significa que é do papa, e, portanto, de toda a Igreja, juntamente com as obras missionárias da propagação da fé e de São Pedro apóstolo, às quais se juntou, em 1956, a união missionária do clero. Todas juntas são chamadas obras missionárias pontifícias. No Brasil, a obra da infância missionária foi introduzida por missionários francesses, em 1858. Embora tenha nascido para socorrer a triste situação das crianças chinesas, logo abriu os seus horizontes para o mundo inteiro.

a obra da infância missionária tem, desde o início, como objectivos o resgate, baptismo, sustento e educação das crianças dos povos que não conhecem Jesus Cristo foram. Um plano ambicioso: prestar todos os socorros materiais, morais, intelectuais e religiosos de que necessitam as crianças de todos os lugares, culturas, raças e crenças. Um plano que chama todos a uma missão itinerário, a exemplo de Santa Teresinha e São Francisco Xavier, grandes missionários e padroeiros da missão, para que todas as crianças e adolescentes do mundo, sejam sempre amigos e se entreajudem.