Párocos dos concelhos da Régua, Santa Marta de Penaguião e Mesão Frio apelam à ministra da agricultura para que promova uma «melhor e mais eficaz administração» das adegas
Párocos dos concelhos da Régua, Santa Marta de Penaguião e Mesão Frio apelam à ministra da agricultura para que promova uma «melhor e mais eficaz administração» das adegasOs sacerdotes estão preocupados com a sobrevivência dos viticultores, agravada com a crise, e denunciam a «muito grave situação financeira das adegas cooperativas da região (Régua e Santa Marta de Penaguião). Em comunicado, os presbíteros questionam «como poderão sobreviver as famílias com tão magros recursos. Se não for resolvido «o problema da produção e comercialização do vinho, que será [o futuro] das pessoas na região?, adianta a Lusa.

Os párocos pedem que seja feita «uma séria e profunda análise da situação para que se tomem medidas no sentido de uma «maior justiça e equidade neste campo. Lembram que outras adegas do Douro «se encontram de boa saúde e apelam a que se proceda a um «programa de saneamento financeiro das adegas em crise.

Na tomada de posição, os párocos questionam se «não poderá o Ministério da agricultura intervir, sugerindo, aconselhando e até impondo medidas para melhor e mais eficaz administração das mesmas?. Na nota, defendem ainda que o o Estado «não pode ser um mero espectador na livre competição entre grandes e pequenos, deverá não só ser árbitro mas também intervir (… ) apoiando os mais fracos e desprotegidos. ao mesmo tempo que salientam que «as pessoas não têm outra alternativa para viver, uma vez que «o tão badalado turismo contribui muito pouco ou quase nada para a melhoria económica da gente do Douro.