O arcebispo de Tunis, Maroun Elie Lahham, e a organização de defesa dos direitos humanos, amnistia Internacional, mostram preocupação perante os últimos acontecimentos na ilha italiana
O arcebispo de Tunis, Maroun Elie Lahham, e a organização de defesa dos direitos humanos, amnistia Internacional, mostram preocupação perante os últimos acontecimentos na ilha italiana a ilha de Lampedusa, onde desembarcaram milhares de migrantes ilegais do norte de África nos últimos meses, foi palco de confrontos entre cidadãos tunisinos, forças de segurança e habitantes locais. Pelo menos dez pessoas ficaram feridas. O governo já transferiu centenas de migrantes da ilha para outros centros.

«No desespero o homem perde o seu equilíbrio, mas é preciso estudar os problemas a fundo, tentar compreender as causas, afirmou o arcebispo de Tunis, sobre os confrontos verificados em Lampedusa. Maroun Elie Lahham encontra-se na ilha para participar nas celebrações em honra da santa padroeira, Nossa Senhora de Porto Salvo, adianta a agência Misna.

a amnistia Internacional declarou estar preocupada com os últimos acontecimentos. Pede às autoridades que «assegurem uma reposta que respeite os direitos humanos de todas as pessoas que estão na ilha, tanto os moradores como os imigrantes e refugiados. aponta para a profunda solidariedade e humanidade manifestada pelos habitantes de Lampedusa. «Os factos actuais não podem ser utilizados para justificar o recurso de comportamentos que violem os direitos humanos de imigrantes e solicitantes de asilo, afirma, segundo a agência italiana, ansa.