Exército colombiano destrói 1. 961 minas anti-pessoais colocadas pela guerrilha das FaRC em Putumayo, na fronteira sul com o Equador e Peru, durante 2011
Exército colombiano destrói 1. 961 minas anti-pessoais colocadas pela guerrilha das FaRC em Putumayo, na fronteira sul com o Equador e Peru, durante 2011Tal número de minas mostra que a ofensiva militar contra os rebeldes os levou a colocar minas indiscriminadamente para deter o avanço das tropas, afirmou o responsável militar da região, o general José Guillermo Delvasto. Este inimigo difícil de combater (… ) não dorme, não se movimenta, não fica desgastado, também não tem data de vencimento e não requer o cuidado de guerrilheiros para que entre em ação, explicou o oficial num relatório divulgado pelo serviço de imprensa do Exército Nacional.

as minas são abandonadas ao acaso, para atrasar o avanço das tropas e permitir que os terroristas das Forças armadas Revolucionárias da Colômbia (FaRC) escapem ao cerco imposto pelo exército, informa a agência Lusa. as tropas já confiscaram, este ano, 3. 882 quilos de explosivos na região, revelou o oficial, que dirige a Brigada 27 em Mocoa, capital de Putumayo. É uma quantidade com a qual poderiam ter preparado e semeado mais de 10 mil engenhos explosivos. O chefe militar referiu que Putumayo é importante para as FaRC pelas características do terreno, já que a selva dá refúgio aos rebeldes e facilita-lhes a produção de droga.