«Não podemos impingir» o voluntariado porque «tem de ser de nós», afirmou a coordenadora do ano Europeu do Voluntariado, nos trabalhos das Jornadas Missionárias
«Não podemos impingir» o voluntariado porque «tem de ser de nós», afirmou a coordenadora do ano Europeu do Voluntariado, nos trabalhos das Jornadas MissionáriasFernanda Freitas defende que se deve «incutir o espírito de boas práticas de cidadania a partir dos 12, 13 anos. a jornalista do programa «Sociedade civil da RTP falava aos 200 participantes das Jornadas Missionárias que decorrem em Fátima.

Voluntária, oficialmente, desde há sete anos, considera que, a partir dos 16 anos, deve ser permitido fazer voluntariado reconhecidamente, o que agora só acontece aos 18, idade em que é permitido fazer o seguro social voluntário. «achava importante reduzir a idade, assinalou a coordenadora deste ano do voluntariado. Já reuniu com o ministro da Solidariedade e a sugestão foi aceite, tendo Pedro Mota Soares já anunciado publicamente esta revisão da legislação.

Fernanda Freitas entende que é necessário «valorizar o voluntariado e dar-lhe «reconhecimento. Em caso de candidatura de jovens a uma vaga da universidade, com a mesma média, a jornalista do «Sociedade civil sublinha que era importante «dar mais um crédito ao aluno que tivesse feito voluntariado. O reconhecimento do voluntariado no curriculum vitae é uma das pretensões antigas de muitos.

O regresso ao emprego, depois de uma experiência de voluntariado de longa duração (mais de um ano), será «o ponto que vai reunir menos consenso, salientou Fernanda Freitas. Mas é uma preocupação que está a ser contemplada no projecto de lei que a Universidade Católica está a redigir sobre o voluntariado empresarial, até agora sem enquadramento legal. «Espero que esse ponto não caia, acrescentou. a coordenadora do ano Europeu do Voluntariado salientou que é «muito importante a formação dos voluntários e são as instituições que devem proporcionar essa formação.