Deus livre o mundo da injustiça, da fome e da guerra, e mostre aos homens a luz do Evangelho, pede a Oração dos Fiéis do 25º domingo comum
Deus livre o mundo da injustiça, da fome e da guerra, e mostre aos homens a luz do Evangelho, pede a Oração dos Fiéis do 25º domingo comum a Igreja Católica decidiu, nestes dias, criar grupos de acção social em todas as paróquias de Portugal para responder às necessidades das famílias mais afectadas pelas necessárias medidas de austeridade: os marginalizados, os que se encontram em maiores dificuldades por causa do desemprego e em situações difíceis na área da saúde. É um plano que corresponde perfeitamente ao mandamento do amor para com o próximo e à praxe da Igreja através dos tempos.

Já nos primeiros alvores da Igreja, em Jerusalém, os mais necessitados dela recebiam ajuda. Testemunha o livro dos actos dos apóstolos: a multidão dos que tinham abraçado a fé [em Cristo] tinha um só coração e uma só alma. Ninguém chamava seu ao que lhe pertencia, mas entre eles tudo era comum, e distribuíam-se [os bens] por cada um, conforme a sua necessidade (cf 4, 32-34a). Também sabemos que, quando alguma comunidade cristã sofria carências especiais, se faziam colectas no resto da Igreja para ajudar os mais necessitados (cf actos 24, 17; Rom 15, 25-27). através dos tempos e actualmente, em milhares de centros nas missões católicas pelo mundo além, milhões de pessoas são continuamente assistidas nas suas necessidades materiais pelos missionários e pelos membros da Igreja de várias partes do mundo. São tantas pessoas, por essa terra além, cujos corações abundam na caridade de Cristo. O mesmo acontece, e sempre aconteceu, nas nossas terras de Portugal.

Diz-nos o refrão do salmo responsorial: O Senhor está próximo de quantos O invocam. Ele está sempre perto de todos os seus filhos e filhas, especialmente dos mais necessitados. Mas o Senhor Deus quer actuar em prol dos que sentem mais dificuldades por meio de todos os que, de qualquer maneira, podem contribuir materialmente para o bem-estar dos membros mais necessitados da nossa comunidade humana. Todos para cada um e cada um para todos. Temos confiança que os membros dos nossos governos e outras organizações farão tudo o possível para aliviar a situação triste em que se encontram tantas famílias das nossas terras. É natural que todo o povo queira participar nesta mesma obra de alta nobreza material e espiritual. Pode bem o povo português dar o exemplo a outros povos da terra neste campo.

Parafraseando o evangelho deste domingo, o Senhor Deus não quer que nesta situação haja gente inactiva. Todos são chamados a trabalhar nesta vinha através da ajuda a quem mais precisa. Poupando nós aqui e ali, hoje e amanhã, saberá Deus multiplicar o que cada um faz pelos seus esforços. a todos: Bem hajam!