Novas inundações atingem o sul do Paquistão, enquanto o país ainda se tenta recompor das anteriores inundações de 2010. Nos últimos dias, morreram mais de 200 pessoas e centenas de milhar ficaram desalojados
Novas inundações atingem o sul do Paquistão, enquanto o país ainda se tenta recompor das anteriores inundações de 2010. Nos últimos dias, morreram mais de 200 pessoas e centenas de milhar ficaram desalojadosO governo pediu ajuda das Nações Unidas e da comunidade internacional.organizações como a Cáritas já estão a actuar perante o problema. «Nós ainda estávamos envolvidos na reconstrução após as cheias do ano passado, e eis uma emergência nova e terrível. Lançamos um apelo de solidariedade no país e também à Cáritas Internacional, apela amjad Gulzar, director Executivo da Caritas no Paquistão. «Dos 23 distritos de Sindh, 22 estão severamente afectados. Tomamos imediatamente iniciativa, graças às nossas equipes locais. a Cáritas de Hyderabad está monitorizando a situação e intervenções. É «urgentemente necessário alimento e tendas para os deslocados, afirmou à agência Fides.

as medidas preventivas tomadas pelo governo geram polémica e são objecto de críticas por várias organizações da sociedade civil. «O governo faliu na intervenção. as chuvas de 2010 atingiram todo o país, mas parece não ter aprendido nada. a resposta do governo não tem sido eficaz e agora nós encontramo-nos na mesma situação, com consequências desastrosas de pobreza e miséria para milhões de pessoas, considera o director da Cáritas.

Peter Jacob, director da “Comissão Justiça e Paz” da Conferência Episcopal do Paquistão, aponta para a necessidade de equidade na ajuda prestada: «Em Sindh, há muitas comunidades hinduístas e cristãs afectadas pelas inundações e deslocadas. Esperamos que não haja discriminação na ajuda, que chegue aos que dela necessitam. Desejamos uma acção efectiva. Prestam auxílio às vítimas: « a Comissão Justiça e Paz activou-se também contra os desastres naturais, e chegamos a mais de três mil pessoas afectadas pelas enchentes no ano passado. Continuaremos a monitorar a situação.