Mais um passo na luta por uma educação pública e de qualidade. Movimento estudantil apresenta condições para o diálogo, sendo um deles a transmissão televisiva das negociações com o governo
Mais um passo na luta por uma educação pública e de qualidade. Movimento estudantil apresenta condições para o diálogo, sendo um deles a transmissão televisiva das negociações com o governoEstudantes e professores do Chile, unidos num movimento de luta por melhores condições no sector da educação desde abril, entregaram ontem (13) ao governo uma carta com condições para o diálogo. «Consideramos que há condições mínimas e de sentido comum para que este espaço esteja à altura das circunstâncias históricas e seja coerente com a vontade cidadã de avançar em mudanças estruturais na educação chilena, ressaltam, segundo a agência adital. No documento, recebido pelo ministério da educação, apontam quatro medidas: adiar o prazo para a conclusão do primeiro semestre; suspender os projectos de lei no âmbito da educação que se encontram no Congresso Nacional; transmitir os momentos de diálogo pela televisão e não atribuir mais fundos às universidades que têm lucros.

Os estudantes e professores lembram que um diálogo construtivo não se pode desenvolver havendo pressões. Em relação aos projectos de lei, assinalam que há questões que devem ser discutidas antes da votação. Sobre a transmissão televisiva dos debates, que consideram uma «obrigação de transparência para com as famílias chilenas, afirmam: «Este movimento é de alcance social e é necessário que a cidadania conheça em detalhes as posturas dos distintos actores e os resultados vinculantes que emanem das discussões. No último ponto da carta, o movimento refere-se em particular ao financiamento público das instituições privadas.