a organização actua desde 2008 no Rio de Janeiro para combater as consequências humanitárias da violência armada em zonas urbanas. O chefe de projecto destaca a «ampliação de espaços de reflexão» que deu visibilidade ao problema
a organização actua desde 2008 no Rio de Janeiro para combater as consequências humanitárias da violência armada em zonas urbanas. O chefe de projecto destaca a «ampliação de espaços de reflexão» que deu visibilidade ao problemaalgumas comunidades são vítimas deste problema social, há várias décadas.como consequência da violência, Stephan Sakalian, chefe do projecto aponta «o sofrimento e o sentimento de impotência das vítimas, seja de pessoas feridas ou daqueles que vivem essa violência no seu lar. O responsável assinala ainda «as feridas menos visíveis, como o medo da violência, o stress, a ansiedade, o medo de perder um familiar ou amigo. «Os profissionais da saúde e da educação têm condições de trabalho difíceis – às vezes perigosas – e os serviços públicos não podem ser oferecidos plenamente, causando a marginalização dessa população, que perde acesso a uma série de serviços públicos ou privados, assim como a possibilidade de exercer seus direitos, afirma.

Os programas desenvolvidos pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha entre os mais vulneráveis passam pela prestação dos primeiros socorros comunitários, apoio de saúde mental, acesso à saúde, apoio às mães adolescentes e o desenvolvimento de programas nas escolas. Dialogam com a polícia, Forças armadas e grupos armados ilegais. «Um passo relevante que demos foi a ampliação de espaços de reflexão sobre as consequências da violência armada nas comunidades, dando visibilidade ao problema da violência ao tentar quebrar a “lei do silêncio”, o medo e a vergonha, destaca.

Trata-se de uma situação de violência armada em meio urbano, mas que não é classificada como um conflito armado pelo Direito Internacional Humanitário, explica Stephan Sakalian. afecta não só o Rio de Janeiro mas também outros países onde se verifica uma alta urbanização, fortes desigualdades sociais e onde actuem grupos de criminosos bem organizados.