«Também as comunidades locais sofrem com a seca, e ninguém as ajuda», alerta uma responsável da Cáritas, em Dadaab, maior campo de refugiados do mundo localizado no leste do Quénia
«Também as comunidades locais sofrem com a seca, e ninguém as ajuda», alerta uma responsável da Cáritas, em Dadaab, maior campo de refugiados do mundo localizado no leste do QuéniaEm média, chegam ao campo de Dadaab mais de mil novos refugiados por dia. as necessidades são «enormes e as comunidades locais atravessam graves dificuldades, indica Suzanna Tkalec. «Se olharmos para quem são os mais vulneráveis, em primeiro lugar estão os refugiados que acabam de chegar da Somália, depois vêm as comunidades locais e, a seguir, os refugiados que se encontram há muito tempo nos campos, afirma a responsável da Cáritas. «Nenhuma organização trabalha com as comunidades locais, que também perderam tudo, assinala.
Os escassos recursos da região do leste do Quénia, entre eles a água, são divididos entre as populações locais e os refugiados somalis. «Existem fortes tensões, porque não sobrou nada para ninguém: as reservas de água estão quase no fim, disse a agência Fides. Os quenianos protestam diariamente contra o facto de apenas os refugiados serem ajudados. alguns até fingem serem refugiados, sendo que muitos deles são de origem somali e conhecem a língua, cultura e tradições.