«Queimar etapas acaba por queimar o amor, que, ao contrário, tem necessidade de respeitar o tempo e a evolução dos sentimentos», defendeu o Papa
«Queimar etapas acaba por queimar o amor, que, ao contrário, tem necessidade de respeitar o tempo e a evolução dos sentimentos», defendeu o Papa« a fidelidade e a continuidade do vosso amor tornam-vos capazes também de estarem abertos à vida, de serem pais, afirmou Bento XVI, durante o encontro com 500 casais de noivos, em ancona. O tema do encontro foi «Desposar-te-ei. aos namorados pediu que evitem «trancar-se em relacionamentos íntimos, falsamente tranquilizadores e aconselhou-os a fazer com que a relação se torne «fermento de uma presença activa e responsável na comunidade.

O Santo Padre exortou os jovens casais «a partir da atracção inicial e do “sentir-se bem” com o outro, educai-vos a “querer bem” ao outro salientando que «o amor vive de gratuidade, de sacrifício de si, de perdão e de respeito pelo outro. E «não pensais, segundo uma mentalidade difusa, que a convivência seja garantia para o futuro, acrescentou.

Bento XVI pediu aos noivos que se preparem para «escolher com convicção o “para sempre” no matrimónio. Neste tempo de namoro, o bispo de Roma exortou-os a fazer «um itinerário de fé: redescubrais para a vossa vida de casal a centralidade de Jesus Cristo e do caminhar na Igreja. Fidelidade, indissolubilidade e transmissão da vida são os pilares de cada família, «verdadeiro bem comum, património precioso para toda a sociedade, disse ainda.

«Esta época não é fácil, sobretudo para os jovens, reconheceu o Santo Padre. a «dificuldade em arranjar um trabalho estável lança «um véu de incerteza sobre o futuro, o que «contribui para adiar o compromisso sobre decisões definitivas, salientou. Depois do encontro com os noivos, o Papa dirigiu-se a casais e padres na catedral de ancona, a quem frisou que «a família é uma riqueza para os esposos, um bem insubstituível para as crianças, a base indispensável para a sociedade, a comunidade vital para o caminho da igreja.

aos sacerdotes em particular, Bento XVI pediu-lhes que sigam «o estilo de vida de Jesus, com dedicação total e exclusiva, da qual o celibato é a expressão. E lembrou aos sacerdotes que a Igreja deve acolher aqueles que se divorciaram, isto é, que «desgraçadamente, ficaram para trás no cumprimento do vínculo matrimonial.