Um mapa interactivo divulgado pela organização, Oxfam, mostra o impacto do aumento dos preços e da crise alimentar em todo o mundo. Na américa Latina, o mapa aponta três nações, o Haiti, a Guatemala e a Bolívia, e para cada um deles fornece uma explicação
Um mapa interactivo divulgado pela organização, Oxfam, mostra o impacto do aumento dos preços e da crise alimentar em todo o mundo. Na américa Latina, o mapa aponta três nações, o Haiti, a Guatemala e a Bolívia, e para cada um deles fornece uma explicaçãoantes do terramoto de 2010, o Haiti já era um dos países mais pobres do mundo, com um elevado nível de insegurança alimentar. Milhões de pessoas necessitavam de ajuda alimentar; na capital, Porto Príncipe, cerca de 900 mil viviam na pobreza. Os prejuízos causados pelo sismo, a fraca atenção dada ao sector agrícola durante dezenas de anos, a epidemia de cólera e as fracas reservas alimentares do país não deixam prever melhorias futuras.

a Guatemala depende fortemente das exportações pois não produz o suficiente para alimentar a população. Consequentemente, acaba por sofrer as consequências das alterações dos preços. Mais de metade da população vive na pobreza; uma grande parte não consegue assegurar os bens de que necessita para viver. Em 2009, o país atravessou o pior período de seca dos últimos 30 anos. Em 2010, colheitas e infra-estruturas ficaram danificadas devido a imprevistos climáticos.

a Bolívia, apesar de ser auto-suficiente em arroz e milho, é muito dependente no que respeita ao trigo necessário para o consumo interno. Torna-se desta forma vulnerável às alterações dos preços nos mercados internacionais. O clima mais seco, que se julga resultar de alterações climáticas, ameaça a produção agrícola nacional, aumentando a insegurança alimentar nomeadamente entre os pequenos agricultores.