Caminhos portugueses a Santiago de Compostela registam, nos oito primeiros meses de 2011, o maior crescimento entre todos os itinerários de peregrinação, segundo a associação Confraria de São Tiago «Espaço Jacobeus»
Caminhos portugueses a Santiago de Compostela registam, nos oito primeiros meses de 2011, o maior crescimento entre todos os itinerários de peregrinação, segundo a associação Confraria de São Tiago «Espaço Jacobeus»São o único itinerário que regista um substancial aumento do número de peregrinos. Mais cinco mil peregrinos do que o ano de 2009. Tendo sido um ano especial, «ano Santo, 2010 não é considerado neste cálculo. O caminho francês, segundo refere a associação «Espaço Jacobeus (aEJ), poderá perder peregrinos [neste momento está com menos 15. 211 do que em 2009], e os restantes itinerários [Norte, Via da Prata e Primitivo] deverão manter o mesmo número de peregrinos. Segundo a agência Lusa, os dados disponibilizados apontam para um aumento do número de peregrinos de nacionalidade portuguesa. Este ano, já rumaram a Compostela mais de sete mil portugueses (em 2009 foram 4. 854).

Os peregrinos de nacionalidade espanhola são os mais numerosos a percorrerem os caminhos portugueses a Santiago de Compostela. Dos 6. 528 contabilizados, 6. 005 iniciaram a sua peregrinação em Tui. Verifica-se que os peregrinos portugueses optaram por um itinerário de peregrinação diferente dos caminhos portugueses. a associação refere que o número de peregrinos de nacionalidade portuguesa ultrapassa pela primeira vez, analisando as estatísticas desde 1992, o número de peregrinos de nacionalidade francesa. Os números são animadores para os caminhos portugueses a Santiago de Compostela, uma vez que não existe em Portugal nenhuma entidade responsável pela coordenação, gestão e promoção deste Grande Itinerário Cultural Europeu do Conselho da Europa.

a aEJ propõe-se relançar o desafio de candidatar os Caminhos Portugueses a Santiago de Compostela a Património da Humanidade pela UNESCO. Para o efeito será necessário constituir a Fundação Caminhos Portugueses a Santiago de Compostela, que deverá reunir o Governo português, câmaras municipais, entidades e regiões de turismo, universidades e institutos politécnicos, bem como associações empresariais e comerciais, além das associações jacobeias. O processo fora congelado em 2010.