as preocupantes e recentes violências no país motivam um comunicado da Conferência dos Bispos do Sudão do Sul, reunidos em Juba de 6 a 8 de Setembro. as energias e os esforços devem ser orientados para “a construção de uma nova nação próspera e pacífica”
as preocupantes e recentes violências no país motivam um comunicado da Conferência dos Bispos do Sudão do Sul, reunidos em Juba de 6 a 8 de Setembro. as energias e os esforços devem ser orientados para “a construção de uma nova nação próspera e pacífica”O desafio para todos nós é a construção da nação, sobretudo, a unidade e a integração, lê-se no comunicado dos bispos sudaneses. O Sudão do Sul deve ser «uma nação de todas as tribos, línguas e povos, lembram os prelados. “É uma responsabilidade partilhada por todos e não apenas pelo governo, escrevem no documento. Convidamos todos os cidadãos do Sudão do Sul, com as suas comunidades de fé, sociedade civil e partidos políticos, a participarem na construção de uma nova nação próspera e pacífica.

a reconciliação nacional está na base da construção do novo estado. Não é uma tarefa fácil, sublinham os bispos no texto. Cinco decénios de guerra deixaram os sinais do trauma sobre o nosso povo e novos conflitos internos estão em curso neste momento. Os bispos manifestam preocupação pelas grandes perdas recentes de vidas humanas no estado de Jonglei, assim como com os conflitos em outras regiões do país, como os assaltos praticados pelo Exército de Resistência do Senhor, no Western Equatoria e Western Bahr el Ghazal. apelamos a todas as partes envolvidas no Sudão do Sul a trabalharem pela paz e a reconciliação.

a Igreja quer contribuir para o bem-estar espiritual e material da nação, afirmam os bispos sudaneses. a sua missão é exercida através de várias instituições, como escolas, clínicas, comissões, além das actividades de ajuda e desenvolvimento, assim como o ministério espiritual e pastoral que tende a formar pessoas como bons cidadãos e bons cristãos. Depois de recordarem os trágicos eventos do Darfur, abyei, Kordofan do Sul, Montes Nuba e do Nilo azul, os bispos mostram-se preocupados com o modo como os sudaneses do sul são tratados na República do Sudão: a sua dor é a nossa dor. Oferecemos-lhes a nossa oração e a nossa solidariedade.