Quase cinquenta medidas de apoio à família, de envolvimento do voluntariado, de promoção do emprego, de reconhecimento das instituições de solidariedade e de valorização das pessoas com deficiência aguardadas com «indisfarçável expectativa»
Quase cinquenta medidas de apoio à família, de envolvimento do voluntariado, de promoção do emprego, de reconhecimento das instituições de solidariedade e de valorização das pessoas com deficiência aguardadas com «indisfarçável expectativa»«Em tempos excessiva e prolongadamente difíceis, está ali (no Programa de Emergência Social) subjacente uma “terapia da realidade” e é dado um sinal à moderação, afirma o presidente da Confederação nacional das instituições de solidariedade (CNIS). No editorial do jornal «Solidariedade, o padre Lino Maia considera que é «dado o sinal de que vai ser possível associar coordenação e eficácia sem oneração de custos mediados num momento em que «também quando é necessário (como sempre o devia ser) evitar desperdícios para uma rentabilização de todos os recursos.

«É tão-somente um programa de emergência social, acrescenta o responsável lembrando que este programa tem a marca da CNIS que colaborou desde a sua concepção até à «apresentação pública e com ele estará determinadamente para uma implementação segura e eficaz. Este é um plano para quatro medidas com avaliação semestral e que terá aplicação antes do final do terceiro trimestre de 2011.

O Plano de Emergência Social (PES) «apela à efectivação de uma rede nacional de solidariedade para a sua concretização e pede ajuda às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), Misericórdias e Mutualidades por serem as instituições que estão permanentemente no terreno a responder às necessidades das pessoas que mais precisam, sublinha o sacerdote. Mas o sector solidário enfrenta muitas dificuldades e «não dispõe dos meios financeiros necessários para fazer face às carências actualmente existentes, aponta o responsável da CNIS.

O padre Lino Maia defende que o PES é um «valioso instrumento para a atenuação de sofrimentos. Vem «contrariar algum aumento da pobreza e das suas manifestações e enquanto tal «já está amplamente justificado, reforça. Em tempo de crise, que também gera oportunidades, «a esperança reforçar-se-á se os tempos difíceis forem minorados com um PES que também se assuma como semente do desígnio nacional de erradicação daquela pobreza que é sempre um mal e manifestação de injustiças, conclui.