«Vem-se de coração cheio! Vale muito a pena!», afirma peremptória Elodie Prino, que trocou a praia pela experiência na missão
«Vem-se de coração cheio! Vale muito a pena!», afirma peremptória Elodie Prino, que trocou a praia pela experiência na missãoEm pleno mês de agosto, a jovem de 19 anos, elemento do grupo de Jovens Sem Fronteiras de Nossa Senhora das Misericórdias, Ourém, escolheu a missão em vez das férias e participou na Ponte 2011 «Rebentos de amor, coração na missão. Elodie Prino foi um dos dez jovens, ligados aos missionários espiritanos, que esteve em Kandalula, angola. Depois da edição de 2008, no Chinguar, a Ponte regressou a angola e, oito anos depois, volta a Kalandula (Malanje).
«Foi um mês sem praia, longe da família, com pouca electricidade e banhos de água fria, começa por enumerar, para explicar que são «coisas mínimas quando comparadas com a descoberta de verdadeiros sorrisos, de gestos simples, pessoas humildes e alegres. Durante um mês, os dez jovens partilharam conhecimentos com o povo de Kalandula entre apoio escolar, cursos de catequistas e professores, aulas de órgão e viola, aTL com as crianças, formações principalmente com os jovens, em que «tentámos transmitir aspectos importantes sobre “pastoral familiar e juvenil”, “justiça e paz”, assim como sobre “afectos e sexualidade, conta.
Elodie Prino esclarece que «não fomos impor nem mudar Kalandula, fomos viver e descobrir uma realidade diferente da nossa mas que habita o mesmo mundo. a jovem estudante universitária sublinha que «partilhar e estar presente, é isto a missão. E o que fizeram – salienta – foi «testemunhar Cristo a um povo que, apesar de diferente, é, sem dúvida, alegre, acolhedor e disponível para estar connosco e que «faz-nos crescer na fé e torna-nos pessoas mais humanas.
É – reforça à Fátima Missionária – «uma lição para nós, europeus; ser feliz na simplicidade e dar muito do pouco que se tem. Em jeito de balanço, a jovem oureense assinala que foi «gratificante, algo que é possível «quando se parte de coração aberto, prontos a semear a palavra d’aquele que nos enviou e a colher rebentos de amor, com a esperança que se multipliquem.