Regivaldo Galvão apresentou-se à polícia de altamira, no Pará, após a Justiça decretar a sua prisão preventiva. O proprietário é um dos acusados de ter ordenado o assassinato de Dorothy Stang, missionária americana naturalizada brasileira, em 2005
Regivaldo Galvão apresentou-se à polícia de altamira, no Pará, após a Justiça decretar a sua prisão preventiva. O proprietário é um dos acusados de ter ordenado o assassinato de Dorothy Stang, missionária americana naturalizada brasileira, em 2005O crime está relacionado com os conflitos ligados à terra que assolam a região do Pará. a religiosa americana Dorothy Stang foi assassinada na cidade de anapu, no Pará, onde actuava na organização dos trabalhadores rurais e na defesa do meio ambiente. Estas actividades da missionária eram mal vistas por irem contra o interesse dos proprietários de terras da região. Quando foi assassinada, a missionária tinha 73 anos e trabalhava na região da amazónia brasileira, há cerca de 30 anos.

Condenado a 30 anos de prisão em 2010, o fazendeiro recorreu da condenação e aguardava em liberdade o julgamento do seu recurso. Outros quatro condenados no mesmo processo já estavam presos, refere a Folha de São Paulo. Segundo o advogado do fazendeiro, o acusado nega a sua participação no crime. No recurso, a defesa de Galvão pedia a anulação do julgamento, por considerar que o réu teve o seu direito de defesa cerceado por estar sentado longe do seu advogado. alegava ainda que a pergunta feita ao júri foi mal redigida, o que induziu em erro. O Tribunal de Justiça do Pará negou, terça-feira, 6 de Setembro, procedimento ao pedido de anulação da decisão do júri, ordenando a prisão preventiva do condenado. além de Galvão, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura foi condenado como mandante do crime.