Nos próximos 12 meses, os líderes somalis deverão dar à Somália um governo constitucional. O plano para a sua criação foi assinado no final da chamada “Reunião Consultiva sobre o Final da Transição”
Nos próximos 12 meses, os líderes somalis deverão dar à Somália um governo constitucional. O plano para a sua criação foi assinado no final da chamada “Reunião Consultiva sobre o Final da Transição”O governo compromete-se a desenvolver o roteiro em 12 meses afirmou o presidente do Governo Federal de Transição (GFT), Sharif Sheikh ahmed. Esperamos dos nossos parceiros o mesmo compromisso. Temos que responder às expectativas do povo somali. Já o representante especial das Nações Unidas na Somália, augustine Mahiga, prometeu ajudar o GFT a cumprir o compromisso e fez um apelo aos somalis para que respeitem o prazo estipulado. O povo somali está cansado e quer paz. Quer um governo efectivo, não transição. a Somália merece ter esse governo, declarou o representante especial das Nações Unidas. O plano, estipulado após uma reunião de três dias promovida pela ONU em Mogadíscio, conta com quatro pilares: a segurança em todo o país, um governo efectivo, a reconciliação nacional e a criação de uma Constituição que reforme as actuais instituições transitórias. O actual executivo de Sharif Sheikh ahmed é uma das muitas tentativas feitas pela Somália para criar uma autoridade central nos últimos 20 anos, período no qual o conflito fez parte da realidade do país.