arquidiocese de évora recebe o segundo mosteiro da ordem contemplativa das «Monjas de Belém»

arquidiocese de évora recebe o segundo mosteiro da ordem contemplativa das «Monjas de Belém»

«É sem dúvida um momento alto para nós, já que teremos aqui um conjunto de pessoas que privilegiam a relação e a intimidade com Deus e será como que um motor que irá alimentar toda a nossa acção pastoral, afirma o arcebispo da arquidiocese de Évora. O novo mosteiro, com capacidade para acolher 30 religiosas, já tem primeira pedra colocada, e fica na paróquia do Couço, em Coruche. até agora, as monjas da Família Monástica de Belém, da assunção da Virgem e de São Bruno encontravam-se no Mosteiro de Nossa Senhora Vestida do Sol, na Quinta de Calhariz, na Serra da arrábida, diocese de Setúbal.

«as instalações foram melhoradas, mas estão longe do modelo de mosteiro pretendido pela Ordem. No entanto, numa atitude que muito nos alegra e honra, as monjas decidiram ficar connosco, salienta o bispo de Setúbal. «Critérios pouco esclarecidos têm impedido que numa região de tradição monacal se construa hoje um mosteiro, mesmo sabendo que os monges e as monjas são quem melhor valoriza e protege o ambiente, acrescenta Gilberto Reis.

«O seu isolamento em relação ao mundo (clausura) não é solidão de quem se afasta, mas união num amor mais íntimo, puro e profundo, salienta o prelado a propósito dos dez anos de presença. « a vida dos monges e das monjas é feita de silêncio, de oração e de trabalho. a liturgia é adaptada à vocação eremítica e contemplativa, com grande sobriedade ao nível dos gestos exteriores, procurando favorecer a união com Deus, refere também.