Pontífice desafia cristãos a ajudarem outros a corrigir o erro. Papa estará presente no encerramento do congresso eucarí­stico italiano
Pontífice desafia cristãos a ajudarem outros a corrigir o erro. Papa estará presente no encerramento do congresso eucarí­stico italiano«Caridade que, derivando do amor de Deus para connosco, nos recorda que devemos amar o próximo como a nós mesmos. Mas o amor fraterno comporta responsabilidade recíproca, afirmou o Pontífice durante a oração mariana do ângelus. O Santo Padre desafiou os fiéis a ajudarem os irmãos quando estes cometem um erro: «Devemos agir na linha da correcção fraterna, tendo em conta que com essa falta ofende sim a outra pessoa, mas incute também em si próprio uma ferida.

a tarefa de um cristão implica ajudar o irmão a «libertar-se dessa ferida isto é, falar com ele, fazendo-lhe compreender que agiu mal, considera o bispo de Roma. «E se não aceitar continua-se o processo progressivamente, envolvendo mais pessoas e mesmo a comunidade, se necessário, por forma a levá-lo a compreender que com o seu erro afastou-se da comunhão da Igreja, defende.

além da corresponsabilidade da comunidade no caminho de vida de um cristão, há um outro elemento da caridade, a oração. «Sem excluir a oração pessoal que é indispensável, devemos exercitar-nos na oração comum, sinal de comunhão entre as pessoas, no seio da comunidade cristã, disse.

Bento XVI disse aos peregrinos presentes no pátio da residência de Verão papal que, no próximo domingo, 11 de Setembro, encerrará o XXV Congresso Eucarístico Nacional italiano, que se iniciou hoje em ancona, Itália. « Dirijo, desde já, a minha saudação cordial e a minha bênção a quantos participarão neste evento de graça, que no santíssimo Sacramento da Eucaristia adora e louva Cristo, fonte de vida e de esperança para cada homem e para o mundo inteiro, sublinhou.

300 mil fiéis participam nos trabalhos que decorrerão até 11 de Setembro, vindos de outras zonas da Itália, mas também de outros países. Na homilia da missa de abertura do congresso, o legado do Papa, cardeal Giovani Ré, salientou que este é um momento para «celebrar o grande dom da presença real de Cristo na Eucaristia através do pão e do vinho. Uma presença que só pode ser percebida através da fé.

«E para quem não tem fé, para a sociedade actual marcada pela crise da fé em Deus, o que representa esse mistério da Eucaristia?, questionou, respondendo de seguida. « a Eucaristia é para o mundo de hoje um importante ponto de partida, capaz de dar respostas às aspirações profundas do coração humano e aos grandes desafios da sociedade.