Os migrantes retidos nos centros de detenção de Evros e de Rodopi, no norte da Grécia é crí­tica. “Desde 31 de Julho, nos centros de Evros e de Rodopi já não trabalha nenhum membro do pessoal médico do ministério da Saúde grego, devido à falta de fundos”
Os migrantes retidos nos centros de detenção de Evros e de Rodopi, no norte da Grécia é crí­tica. “Desde 31 de Julho, nos centros de Evros e de Rodopi já não trabalha nenhum membro do pessoal médico do ministério da Saúde grego, devido à falta de fundos”após uma breve vista para analisar a situação [nos centros de detenção], decidimos retomar a nossa actividade nestas estruturas de acolhimento de migrantes, explicou Ioanna Pertsinidou, coordenadora das emergências dos Médicos Sem Fronteiras (MSF). as necessidades de assistência médica e humanitária, assim como de apoio psico-social são enormes. Diariamente chegam aos centros de detenção mais de 250 migrantes, entre os quais mulheres grávidas, crianças e muitíssimos refugiados da Síria”, declarou a coordenadora da organização humanitária.

Vindos da fronteira entre a Turquia e a Grécia, os migrantes chegam a estes centros em condições lastimáveis. Não obstante a redução do número de pessoas retidas nos centros, não notámos mudanças substanciais nas terríveis condições higiénicas e de vida nestes postos, declarou a coordenadora das emergências dos MSF.

a organização exige das autoridades gregas e da União Europeia que garantam a assistência médica e o apoio psico-social aos migrantes aí retidos. Pedem também que as condições de vida nos centros de detenção sejam dignas. Pretendem que sejam garantidos alojamentos adequados, suficiente distribuição de alimento, vestuários e artigos de higiene pessoal, assim como a possibilidade de passar períodos adequados de tempo ao ar livre.