Pela primeira vez, desde o afundamento de uma corveta sul-coreana em Março de 2010, 30 religiosos da Coreia do Sul poderão partilhar experiências com budistas norte-coreanos, informou a agência sul-coreana Yonhap
Pela primeira vez, desde o afundamento de uma corveta sul-coreana em Março de 2010, 30 religiosos da Coreia do Sul poderão partilhar experiências com budistas norte-coreanos, informou a agência sul-coreana YonhapO máximo representante da principal instituição budista da Coreia do Sul, Jaseung, da Ordem de Jogye, visitará a Coreia do Norte, a 3 de Setembro, com 30 monges budistas. a autorização é vista como um sinal da melhoria de relações entre as duas Coreias, já que Seul proibira este tipo de viagens ao regime comunista da Coreia do Norte após a morte de 46 marinheiros no afundamento de sua corveta «Cheonan, em Março do ano passado. as relações entre as duas Coreias agravaram-se ainda mais após o bombardeamento norte-coreano da ilha fronteiriça sul-coreana de Yeonpyeong, em Novembro de 2010, no qual morreram quatro pessoas.
Seul nomeou, esta semana, um novo ministro da Unificação, encarregado das relações intercoreanas, Yu Woo-ik, que prometeu maior flexibilidade nas relações com Pyongyang. além disso, o líder do Grande Partido Nacional (GPN) sul-coreano, partido do governo, Hong Joon-pyo, deu a entender que as duas Coreias poderão estar a negociar, em segredo, um acordo que será anunciado na próxima semana, antes do início das festividades do «Chuseok, rito de acção de graças. Hong não quis especificar o conteúdo do possível acordo, mas a agência sul-coreana Yonhap especula que pode estar relacionado com as reuniões de famílias separadas pela Guerra da Coreia, de 1950-53.