“Problemas existem, mas espero que prevaleça a reconciliação”, confessou o vigário apostólico de Tripoli, Innocenzo Martinelli, falando sobre a situação na Líbia. “Penso na festa do fim do Ramadão, que leve os líbios a vivê-la na paz e na reconciliação”
“Problemas existem, mas espero que prevaleça a reconciliação”, confessou o vigário apostólico de Tripoli, Innocenzo Martinelli, falando sobre a situação na Líbia. “Penso na festa do fim do Ramadão, que leve os líbios a vivê-la na paz e na reconciliação” a sensação que já exprimi é que se vive com um pouco mais de distensão e de paz. Este sentimento está a reforçar-se à luz do que me tem sido referido. as ligações rodoviárias entre Tripoli e a Tunísia tornaram-se mais fáceis, referiu á agência Fides Innocenzo Martinelli. O vigário apostólico encontra-se em Itália em tratamento médico, mas está continuamente em contacto com a Líbia. Um sacerdote, meu colaborador, comunicou-me que deverá regressar de Tunes a Tripoli, juntamente com duas religiosas, exactamente porque a estrada é considerada mais segura.
a celebração da festa do fim do Ramadão deverá restituir ao povo líbio a confiança para viver na paz e na reconciliação. Espero que esta sensação não seja superficial, até porque leio e ouço dizer que, nalgumas zonas da Líbia, ainda se continua a combater e está aberta a caça a Kaddafi, explica o vigário apostólico de Tripoli. Mas repito, entre os líbios parece existir a vontade de reconciliação. Há dias telefonaram-me dois amigos líbios que diziam sentir-se felizes.
Seja como for, as dificuldades em Tripoli são muitas, como, por exemplo, falta a água corrente nas torneiras. a água na rede urbana foi envenenada. Não sei quem tenha cometido este acto. Talvez seja uma forma de reacção contra os rebeldes, como que a dizer-lhes: «Vêm e encontram a água envenenada. O problema já foi, mais ou menos, superado, pois os habitantes de Tripoli não usam a água das torneiras, mas de outras fontes, ou encontraram maneira de filtrar a água, refere o prelado. Estou a terminar os tratamentos e espero regressar em breve a Tripoli, para o meio do meu povo.