Uma centena de peças, sobretudo pinturas e obras de artes decorativas realizadas entre os séculos XV e XX, constitui a exposição permanente, que abre portas esta terça-feira, 23 de agosto, no Museu de arte Sacra de Grândola
Uma centena de peças, sobretudo pinturas e obras de artes decorativas realizadas entre os séculos XV e XX, constitui a exposição permanente, que abre portas esta terça-feira, 23 de agosto, no Museu de arte Sacra de Grândolaas peças expostas, que podem ser vistas a partir das 20h, na igreja de São Sebastião, são oriundas de igrejas da sede do concelho, das freguesias de azinheira dos Barros e de Santa Margarida da Serra e da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia. Esta iniciativa é da responsabilidade do Departamento do Património Histórico e artístico da Diocese de Beja, da Câmara Municipal e da Paróquia de Grândola.

O director do Departamento do Património Histórico e artístico da Diocese de Beja, José antónio Falcão realçou que o concelho de Grândola «é dos mais ricos em arte sacra do Baixo alentejo, por o acervo ser «muito diversificado e com peças únicas.

Grândola possui um extenso e variado património religioso, ainda escassamente divulgado. Nos anos que se seguiram a 1910, perdeu parte da sua herança religiosa. O espólio que sobreviveu à voragem é muito significativo, conforme o demonstra o acervo do Museu de arte Sacra. Uma das peças que ali se encontra é o retábulo de «São Jorge e o Ladrão, pintado em 1961 por José Escada para a igreja da mina de Lousal.