São «vítimas de Chernobyl», mas ganharam uma nova alegria no último mês, de férias em Portugal
São «vítimas de Chernobyl», mas ganharam uma nova alegria no último mês, de férias em PortugalCom marcas da maior catástrofe nuclear da história, doze crianças ucranianas passaram um mês de férias em Portugal. Foram acolhidos por famílias portuguesas e a despedida aconteceu, com emoção, depois da visita ao Jardim Zoológico.

Palmira Ribeiro e armando Borges acolheram alex, já pelo terceiro ano consecutivo. a criança não fala português, mas através de linguagem ou desenhos o entendimento é «quase perfeito, disse o casal ao Jornal de Notícias. Estes pais portugueses sentem a falta dele o resto do ano e anseiam sempre pelo Verão seguinte. Para ajudar a acalmar as saudades, os telefonemas no Natal, aniversários e até no dia da Mãe.

Paulo e Olímpia Correia acolheram Viktoria, de 13 anos e «uma vida muito difícil. Em 2010 perdeu pai e tio , com doenças contraídas pelo acidente de Chernobyl. Vive com a mãe e mais duas irmãs mais novas, das quais tem de tomar conta, além das tarefas domésticas que leva a cabo. O casal, por sua vontade, adoptaria a menina. «Já fui duas vezes à Ucrânia para ver se a trazia mas não consegui, mas este ano vou lá novamente e hei-de trazê-la para passar o Natal connosco, afirmou, Paulo Correia.

apesar das marcas, Viktoria tem um angioma na pele e alex uma deficiência cardíaca, pouco sabem sobre o que aconteceu na madrugada de 26 de abril de 1986, quando uma explosão no quarto reactor da Central de Chernobyl, na antiga república soviética da Ucrânia. Esta é a terceira vez que a associação Cultural e Recreativa e de Solidariedade (aCLIS), a Liberty Seguros trouxe a Portugal um grupo de crianças vítimas do desastre de Chernobyl para passar cinco semanas de férias.