Jovens iniciam greves de fome e de sede para chamar a atenção para a situação da educação no Chile. Movimento estudantil que dura há vários meses exige uma educação pública de qualidade
Jovens iniciam greves de fome e de sede para chamar a atenção para a situação da educação no Chile. Movimento estudantil que dura há vários meses exige uma educação pública de qualidadeO grande desejo dos estudantes chilenos está longe de se uma realidade no país. «O sistema educativo chileno é um dos mais sectários do mundo: isto é, se uma pessoa é pobre receberá uma educação pobre, se for rica, a sua educação será excelente, confirma o representante da UNICEF (agência das Nações Unidas para a Infância), no país latino-americano. Segundo a agência Misna, está prevista uma greve nacional para hoje, 18 de agosto.

Um grupo de artistas chilenos juntou-se ao movimento estudantil, que dura há mais de três meses. «Queremos chamar a atenção de novo para a insuportável indiferença do governo, afirma Roberto Marquez, integrante do grupo musical «Illapu. Quatro dezenas de estudantes do ensino secundário estão em greve de fome há um mês. Nos arredores da capital, em Buin, três jovens deixaram de ingerir substâncias líquidas, uma situação que preocupa o ministério da saúde.