Omar levava uma vida tranquila e confortável como cirurgião de trauma no Egipto. Hoje está na Somália, a oferecer o seu trabalho. Dia Mundial Humanitário celebra-se a 19 de agosto
Omar levava uma vida tranquila e confortável como cirurgião de trauma no Egipto. Hoje está na Somália, a oferecer o seu trabalho. Dia Mundial Humanitário celebra-se a 19 de agostoEu devo estar onde sou necessário. a frase é de Omar Saleh, ele que levava uma vida tranquila e confortável como cirurgião de trauma e professor universitário no Egipto, quando surgiu o apelo urgente da Organização Mundial da Saúde (OMS): eram necessários cirurgiões para uma Somália devastada pela guerra. Omar não pensou duas vezes.
E este é o lugar onde sou necessário. Sou um cirurgião de trauma e aqui vive-se um conflito. Os traumas estão por toda a parte. Devo estar lá, insistiu, falando a partir da Somália onde opera sob os auspícios da OMS, que divulgou o seu caso para assinalar o Dia Mundial Humanitário que se comemora esta sexta-feira.
Saleh, 41 anos, casado e pai de dois filhos, estudou nas universidades do Cairo e Ismailiya e no Royal College of Surgeons, em Londres, é apenas uma das dezenas de milhares de trabalhadores humanitários cujos esforços são hoje celebrados.