Human Rights Watch apela ao fim dos abusos cometidos contra os civis, cometidos pelas várias partes envolvidas no conflito, que dura há 20 anos. Denuncia o recurso ilegal à artilharia na capital
Human Rights Watch apela ao fim dos abusos cometidos contra os civis, cometidos pelas várias partes envolvidas no conflito, que dura há 20 anos. Denuncia o recurso ilegal à artilharia na capitalTodas as partes envolvidas no conflito atentaram gravemente contra as leis de guerra, contribuindo para a catástrofe humanitária que assola o país, declara a Human Rights Watch, no seu último relatório. a organização de defesa dos direitos humanos apela ao fim dos abusos cometidos contra os civis e pede que sejam perseguidos os responsáveis e assegurada a assistência humanitária às populações que se deslocam por causa do conflito e da seca.

O relatório refere crimes cometidos, nos últimos 12 meses, pelos vários actores do conflito, que persiste há 20 anos no país do Corno de África: o grupo islâmico al-Chabaab, o governo federal de transição da Somália, as forças da União africana e milícias somalis apoiadas pelo Quénia e Etiópia. Todos recorreram ilegalmente à artilharia na capital, Mogadíscio, tendo feito inúmeras vítimas entre os civis; as regiões controladas pelos al-Chabaab vivem num contexto de repressão e de grande violência diária e incessante, denuncia o estudo baseado em testemunhos de refugiados recém-chegados aos campos do Quénia.