“Os jovens são a esperança do mundo, da África, da américa Latina. Mas a esperança deve traduzir-se em atitudes e obras”, afirma antónio Rovelli, coordenador da equipa organizadora dos Jovens da Consolata, em Toledo
“Os jovens são a esperança do mundo, da África, da américa Latina. Mas a esperança deve traduzir-se em atitudes e obras”, afirma antónio Rovelli, coordenador da equipa organizadora dos Jovens da Consolata, em ToledoVividos nas dioceses, os dias que precedem a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) são tempos de formação. Instalados em Toledo, no colégio das Irmãs da Divina Pastora, os jovens da Consolata arrancaram com intensidade. Encontraram-se em grupos compostos por representantes dos diferentes países de origem. a organização é apurada: Cada grupo tem dois ou três animadores capacitados para ultrapassar as dificuldades de compreensão das várias línguas e, eventualmente, traduzir para que todos possam compreender. Os jovens comunicam uns com os outros com facilidade em várias línguas: espanhol, italiano, português, inglês e polaco. Todos podem exprimir-se livremente e compreender o que é dito.

O primeiro dia de preparação visou o conhecimento interpessoal de cada um, explicou o missionário da Consolata. São mais de 130 jovens que se encontram pela primeira vez juntos. Por isso era forçoso pedir-lhe que contassem quem são, que trabalho fazem, que actividades de animação missionária exercem. Durante a tarde, os jovens reflectiram sobre «a bem-aventurança da esperança. É um tema fundamental. Os jovens são a esperança do mundo, da África, da américa Latina. Mas a esperança deve traduzir-se em atitudes e obras.

além do tema da esperança, os jovens vão ainda reflectir sobre outros dois: Pintando a nossa fé e a música do nosso Evangelho.com esta formulação mais apropriada para os jovens de hoje, os organizadores pretendem que eles conheçam mais o Senhor Jesus Cristo e aumentem a sua sensibilidade missionária. O balanço do primeiro dia é positivo: Os grupos estão amalgamando-se, os jovens estão a conhecer-se, ajudam-se uns aos outros, sorriem, brincam. É um bom sinal, um bom início de caminho para os dias que nos esperam, explica o missionário da Consolata.

O dia comportou duas experiências significativas para os jovens divididos em dois grupos: Um visitou um hospital de paraplégicos, guiado pelos dois capelães, e o outro esteve numa casa de repouso. antónio Rovelli comenta: Notei que os jovens se adaptaram imediatamente, pondo-se logo a falar com os idosos. a barreira da linguagem caiu, cantaram, sorriram com os idosos. Mas a grande dificuldade é o calor para quem não está habituado. Um ou outro sentiu-se mal e cansado, mas nada de grave.