Estudantes continuam a manifestar-se em prol de uma educação gratuita e de qualidade. O país reserva quatro por cento do seu Produto Interno Bruto para o sector, ao contrário dos sete por cento recomendados
Estudantes continuam a manifestar-se em prol de uma educação gratuita e de qualidade. O país reserva quatro por cento do seu Produto Interno Bruto para o sector, ao contrário dos sete por cento recomendadosMilhares de pessoas voltaram a sair à rua, no país latino-americano, para exigir uma educação pública e de qualidade. Segundo as autoridades governamentais, o movimento, que terminou em confrontos com a polícia, contou com a participação de 70 mil pessoas. Grupos de jovens incendiaram veículos e vandalizaram lojas. Dezenas de pessoas ficaram feridas e cerca de 400 foram detidas.

Em Santiago, capital chilena, a população apoiou o protesto estudantil, concentrando-se nas janelas e varandas e batendo em panelas para fazer barulho. Estudantes e professores planeiam outra manifestação para os próximos dias, ao nível do continente latino-americano. O movimento teve início em fins de abril quando estudantes e professores iniciaram protestos contra a crise no sector. Os manifestantes exigem um maior investimento público na educação. actualmente, o país reserva apenas quatro por cento do seu Produto Interno Bruto para o sector, apesar das Nações Unidas recomendarem um mínimo de sete por cento.