Os mosteiros são oásis de silêncio que favorecem o recolhimento e a oração, afirmou Bento XVI, na audiência geral, desta quarta-feira
Os mosteiros são oásis de silêncio que favorecem o recolhimento e a oração, afirmou Bento XVI, na audiência geral, desta quarta-feira«Os mosteiros são lugares onde Deus fala de uma maneira especial com as pessoas, defendeu o Pontífice. O claustro reflecte a «ordem e a harmonia, ao mesmo tempo em que está aberto para o céu, acrescentou. aos peregrinos, em português exortou-os a «descobrir o valor do silêncio como condição para o recolhimento interior, para poder escutar a Deus. Ou seja, o silêncio é «dedicado a ouvir e ver o que Deus quer.

O Papa expressou o desejo que Nossa Senhora ensine os fiéis a «amar o silêncio e a oração. aliás, «o silêncio também nos ajuda a sermos mais receptivos à Palavra de Deus e a aprofundar nosso relacionamento com Ele, salientou. Bento XVI referiu ainda que «neste mundo acelerado em que vivemos, as comunidades monásticas, verdadeiros oásis do espírito, nos lembram a necessidade do silêncio em nossas vidas, para alcançarmos a autêntica harmonia espiritual e voltarmos nossos olhos a Deus.

Na audiência em que participaram quatro mil pessoas, o Santo Padre recordou a festa de Santa Clara, que se festeja a 11 de agosto. Ela recolheu-se no mosteiro de São Damião, em assis, com as primeiras companheiras, para seguir uma vida pobre e humilde, à semelhança de São Francisco. O Papa lembrou ainda São Lourenço (que hoje se festeja) e Edith Stein, Teresa Benedita da Cruz, cuja memória litúrgica ocorreu a 9 de agosto.