«O conflito pode ter saída, atacando as suas causas objectivas», dizem as organizações que apoiam o encontro. Reformas que permitam melhorar as condições de vida e de trabalho da população colombiana são acções necessárias
«O conflito pode ter saída, atacando as suas causas objectivas», dizem as organizações que apoiam o encontro. Reformas que permitam melhorar as condições de vida e de trabalho da população colombiana são acções necessárias«O diálogo é o caminho foi o lema escolhido por grupos de camponeses afrodescendentes e indígenas da Colômbia, que vão realizar entre o 12 e 15 de agosto, em Santander, o «Encontro Nacional de Comunidades Rurais e Indígenas com ascendência africana para a terra e paz. Espera-se que cerca de 30 mil pessoas participem no evento que visa «construir um grande espaço de propostas de política social contra o conflito armado colombiano, a partir das experiências de vida de comunidades rurais, adianta a agência adital.

O «Plano Colômbia, acção de combate ao narcotráfico que desencadeou vários problemas como os deslocamentos forçados e o roubo de terras, será debatido durante o evento. O plano foi criado pelos Estados Unidos em 2000 e consistia em destruir plantações de Coca com veneno lançado por aviões. O produto químico acabou por atingir outras plantações agrícolas e pessoas.

as organizações que apoiam o encontro dizem que acreditam na resolução dos problemas a partir do pleno exercício da política. « a sociedade colombiana anseia viver em paz, afirmam. «O conflito pode ter saída, atacando suas causas objectivas, mediante a realização de reformas políticas, económicas e sociais, que permitam melhorar as condições de vida e de trabalho da população colombiana. Mas também, a partir da vontade e da decisão política expressa das forças em disputa.