Estima-se que 40 por cento das raparigas e mulheres da região sofre com essa prática. a nova lei é um passo importante para a sua erradicação, defende a Human Rights Watch
Estima-se que 40 por cento das raparigas e mulheres da região sofre com essa prática. a nova lei é um passo importante para a sua erradicação, defende a Human Rights Watch a nova lei adoptada pelo governo regional do Curdistão iraquiano que proíbe as mutilações genitais femininas é uma etapa crucial na erradicação da prática, considera a Human Rights Watch. Segundo estudos realizados por organizações governamentais e não governamentais, o problema afecta 40 por cento das raparigas e mulheres da região.

ao adoptar a lei, o governo regional mostrou a sua determinação em acabar com a mutilação genital feminina e proteger os direitos das mulheres, considera Nadya Khalife, perita da organização de defesa dos direitos humanos, para região do Médio Oriente. Contudo, o governo deverá aplicar uma estratégia a longo prazo, pois «criminalizar [a prática] não chega.

a lei sobre a violência familiar, além da mutilação genital, criminaliza também os casamentos forçados e os casamentos de crianças, diversas formas de violência física e psicológica contra as mulheres, os maus-tratos a crianças e o trabalho infantil.