Bento XVI apelou ao regime do líder Bashar al assad e à população da Síria para que se restabeleça a convivência pacífica no país árabe e que se atenda «adequadamente às legí­timas aspirações» dos cidadãos
Bento XVI apelou ao regime do líder Bashar al assad e à população da Síria para que se restabeleça a convivência pacífica no país árabe e que se atenda «adequadamente às legí­timas aspirações» dos cidadãos«acompanho com preocupação os episódios dramáticos e crescentes de violência na Síria que provocaram inúmeras vítimas e muito sofrimento, lamentou o Papa durante a oração da avé Maria em sua residência de Verão, em Castelgandolfo, na Itália. «Convido os fiéis católicos a rezar, para que o esforço à reconciliação prevaleça sobre a divisão e o rancor, acrescentou.

Durante a Eucaristia dominical, o Pontífice pediu aos organismos internacionais o relançamento de um plano de paz por meio da negociação e do diálogo. E às autoridades para «restabelecerem o mais rápido possível a coexistência pacífica e responderem de forma adequada às aspirações legítimas dos cidadãos, respeitando a dignidade do povo.

O Santo Padre manifestou a sua preocupação com o conflito na Líbia, onde «a força das armas não resolveu a situação e pediu que sejam retomadas as negociações para se chegar a uma solução política de paz. «Peço às organizações internacionais e aos responsáveis políticos e militares que retomem com convicção e determinação a busca de um plano de paz para o país, através das negociações pacíficas e diálogo construtivo, referiu o Papa.

De acordo com especialistas, Bento XVI teme que, como no Iraque, a intervenção da Organização do Tratado do atlântico Norte (OTaN) seja percebida como uma agressão do mundo cristão aos muçulmanos, dando força ao islamismo radical.