a comunidade Cabo Verde esteve em grande número na peregrinação ao Santuário de Fátima. Também a comunidade guineense e os oriundos de São Tomé e de angola marcaram presença
a comunidade Cabo Verde esteve em grande número na peregrinação ao Santuário de Fátima. Também a comunidade guineense e os oriundos de São Tomé e de angola marcaram presençaOs tons, as cores, os cânticos; um pouco de África esteve presente na Eucaristia da peregrinação da Comunidade africana do Patriarcado de Lisboa que esta manhã, de 6 de agosto, se dirigiu aos pés de Nossa Senhora. E como ela, os mais de cinco mil fiéis foram desafiados a dizer o seu «Sim. «O que vai mudar ao apanhar o autocarro? Ou é mais um passeio para sair dos barulhos de Lisboa?, questionou o sacerdote.

Todos, frisou Dex-Steve Goyeko, sacerdote responsável pela Capelania, «somos chamados a proclamar a nossa fé. E para isso «precisamos de tempo para rezar e de dizer «Sim, como Maria disse, sublinhou o sacerdote. Na Eucaristia desta peregrinação concelebraram alguns sacerdotes africanos a trabalhar em Portugal e alguns que se encontram durante este mês a apoiar no serviço de confissões do Santuário de Fátima.

« a verdadeira peregrinação consiste em sair de si próprio para ir à procura. Tomar consciência da sua pequenez, defendeu o presidente da celebração. Os fiéis que vieram a Fátima, vieram encontrar Nossa Senhora e também perceber o sentido da vida. Quando se fala de África, pensa-se em «subdesenvolvimento. Isto porque «nós não sabemos viver, não sabemos dar, não sabemos dar-se ao outro, salientou Dex-Steve Goyeko.

Esta celebração serviu para dar graças do tempo em que o sacerdote foi responsável pela Capelania africana em Lisboa. a partir de Setembro será formador no Seminário espiritano do Pinheiro Manso. «aprendi muito convosco, a continuar a missão como povo de Deus lembrando que «dizer sim à vida é dizer sim ao amor, ao irmão.

O sacerdote lembrou ainda que há cinco anos atrás, precisamente na festa da Transfiguração do Senhor, que hoje se celebra, Dex-Steve Goyeko celebrava a sua missa nova. E isso é também «motivo de alegria, passados cinco anos, estar a celebrar junto de Nossa Senhora, disse.