«Todos, tanto os migrantes como as populações locais que os acolhem, fazem parte de uma só família e todos têm o mesmo direito de usufruir dos bens da terra, cujo destino é universal, como ensina a doutrina social da Igreja»
«Todos, tanto os migrantes como as populações locais que os acolhem, fazem parte de uma só família e todos têm o mesmo direito de usufruir dos bens da terra, cujo destino é universal, como ensina a doutrina social da Igreja» a partir destas palavras do Papa sobre os migrantes, a Obra Católica Portuguesa de Migrações pretende acentuar que «as sociedades actuais são, cada vez mais, multiétnicas e interculturais, constituídas numa só família de irmãos e irmãs, chamados ao diálogo que promove uma convivência frutífera e serena no respeito pelas legítimas diferenças e pela verdadeira justiça social. O projecto de Deus para a humanidade é a de constituição de «uma só família humana independentemente da sua origem étnica, cor de pele, religião ou condição social, não havendo espaço para racismos, xenofobias ou exclusões, nem para a criação de guetos ou de tensões.

Esta 39a Semana Nacional de Migrações repete o tema da mensagem do Santo Padre para o 97º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado. «Ser família humana é reconhecer no outro, no diferente, um irmão no mesmo percurso de vida, o que só é possível quando se caminha com o outro e não contra o outro, defende a Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM). a Semana Nacional das Migrações, assim como a Peregrinação anual do Migrante e do Refugiado a Fátima, oferecem à Igreja uma oportunidade para reflectir sobre o tema relacionado com o crescente fenómeno da migração, acrescenta a OCPM.

No dia 14 de agosto, XX Domingo do Tempo Comum decorre a Jornada de Solidariedade para com a Pastoral da Mobilidade Humana. assim o ofertório das missas reverte a favor da Pastoral da Mobilidade Humana: Migrantes, Povo Cigano, Marítimos e Refugiados. Durante a oração universal, os fiéis vão rezar «a Deus que quer reunir todos os homens numa só família humana, para que todos os que vivem em condição de migrantes ou refugiados possam sempre sentir a presença paternal de Deus e o acolhimento na sua Igreja.