Estudantes e funcionários da Educação, no Chile, manifestaram-se em 12 pontos da capital do país, Santiago, para exigir um ensino gratuito e de qualidade. 874 manifestantes foram presos e 90 membros da polícia ficaram feridos
Estudantes e funcionários da Educação, no Chile, manifestaram-se em 12 pontos da capital do país, Santiago, para exigir um ensino gratuito e de qualidade. 874 manifestantes foram presos e 90 membros da polícia ficaram feridosOs protestos, realizados ontem, 4 de agosto, no Chile, por estudantes do secundário, universitários e professores terminaram com 874 manifestantes presos e 90 membros da polícia feridos. Mais de mil membros de forças de segurança foram deslocados para impedir o movimento estudantil, não autorizado pelo governo. a repressão policial despertou reacções da população local que se mobilizou em defesa dos manifestantes, revela a agência ansa.

O músico Miguel, irmão do presidente chileno, Sebastián Pinera, declarou numa entrevista, que apoiava a “100 por cento os estudantes”. Considera que os jovens “lutam por algo que é justo: educação gratuita para todos”. O governo do Chile entregou uma proposta de reforma educacional, que contempla 21 medidas, às associações estudantis no início da semana. Muitas organizações estudantis rejeitam o projecto por considerá-lo insatisfatório. a resposta definitiva deverá ser conhecida hoje.

Em Junho, centenas de milhares de profissionais e estudantes manifestaram-se pelas ruas do país em defesa da educação, exigindo um maior investimento público no sector. Centenas de escolas foram ocupadas, durante os protestos que foram considerados como os maiores dos últimos anos.