Eugénio Fonseca espera que o Plano de Emergência Social não seja mais burocrático e dispendioso. E que aproveite as sinergias no terreno das instituições
Eugénio Fonseca espera que o Plano de Emergência Social não seja mais burocrático e dispendioso. E que aproveite as sinergias no terreno das instituições«Espero que tenha uma vertente promocional das pessoas, nomeadamente possibilitando a criação de auto-emprego e o acesso a formação profissional para diversificar a formação das pessoas, tendo em vista futuros empregos. Na saúde, o apoio aos medicamentos também deve ser uma questão a privilegiar, disse Eugénio Fonseca. afirmações feitas com base no que constava do programa do governo e disse esperar que não sejam criadas estruturas, de propósito, para a sua gestão.

O presidente da Cáritas Portuguesa espera que «não sejam criadas estruturas acrescidas para a gestão deste programa, para que os recursos que o Governo vai disponibilizar não se percam por aspectos burocráticos e no pagamento de vencimentos. Eugénio Fonseca defende que o Plano de Emergência Social (PES) venha satisfazer as necessidades das pessoas, com uma «componente assistencial das pessoas mais vulneráveis, mas também promocional.

O responsável manifestou ainda a satisfação por estar definido que ninguém ficará de fora, «o que quer dizer que todas as necessidades que forem identificadas serão contempladas. Eugénio Fonseca lembra que «o risco que se corre muitas vezes é de dar atenção aquelas necessidades que podem trazer mais visibilidade ou ter respostas mais rápidas em termos de eficácia. a Cáritas está implementada em todas as dioceses e, em tempo de crise tem sido esta instituição pioneira da Igreja a apoiar os mais necessitados.