No Brasil, foi divulgada a nova «lista suja» do trabalho escravo que compreende o nome de 250 empregadores acusados de explorar trabalhadores. O norte do país é a zona mais afectada
No Brasil, foi divulgada a nova «lista suja» do trabalho escravo que compreende o nome de 250 empregadores acusados de explorar trabalhadores. O norte do país é a zona mais afectada

Os empregadores são acusados de obrigar os seus funcionários a trabalhar em condições similares às da escravatura. No total são 250, o que representa um aumento em relação a Dezembro, mês em que foi divulgada a última lista, quando o número ascendia a 220. Dois presidentes de câmara integram a lista, segundo a agência missionária Misna. as regiões do norte são as mais afectadas. O Pará, onde as violações dos direitos humanos também preocupam, é uma delas.

Os dados são avançados pelo Ministério do Trabalho de Brasília. De acordo com a Misna, Guilherme Moreira, responsável pelo inquérito do ministério, já indicou que o nome dos acusados vai permanecer na lista durante dois anos, até que paguem as multas previstas neste âmbito. «Talvez a baixa reinserção da lista seja a prova de que o cadastro é viável e importante, uma forma que tem dado resultado, afirmou, segundo a Rede Brasil atual.