a violência persistente entre os rebeldes islâmicos de Jolo, nas Filipinas, e as forças governativas está a aumentar a desilusão na população local, que se sente frustrada pela não aplicação dos acordos de paz de 1996.
a violência persistente entre os rebeldes islâmicos de Jolo, nas Filipinas, e as forças governativas está a aumentar a desilusão na população local, que se sente frustrada pela não aplicação dos acordos de paz de 1996. a “Frente Nacional de Libertação Moro” (MNLF), uma formação islâmica rebelde, foi protoganista de mais uma série de violências na ilha filipina de Jolo. Segundo a activista Mary ann arnado, do movimento pela paz de Mindanao, o acordo assinado há oito anos é “uma esperança falhada”, com sucessivas violações.
São diversos problemas que se levantam, após a entrada em vigor do acordo de paz, e causam desilusão entre os habitantes de o território, com o estatuto especial dedicado à minoria muçulmana. De um modo particular o estatuto de autonomia levanta problemas: não têm autonomia fiscal e devem pagar taxas ao governo central. além disso “o poder político de Manila está fortemente presente na ilha”.
Junta-se ainda uma grande pobreza fortemente difusa neste território. Ela é tal que é capaz de desencadear a raiva e o desejo de vingança da população. Se fosse efectivamente aplicado o acordo de capaz estes e outros problemas seriam facilmente superados.
O clima social está degradado. Corre-se o risco de um ulterior agravamento, pois “a rebelião de Jolo pode estender-se a outros grupos muçulmanos de diversas regiões do Sul, particularmente da ilha de Mindanao”.