Mais de 2. 500 pessoas chegam diariamente a Dadaab, Quénia, vindas da Somália. a dramática carestia causa vítimas no Corno de África: Somália, Etiópia, Eritreia, Djibuti e Quénia, mobilizando as organizações humanitárias
Mais de 2. 500 pessoas chegam diariamente a Dadaab, Quénia, vindas da Somália. a dramática carestia causa vítimas no Corno de África: Somália, Etiópia, Eritreia, Djibuti e Quénia, mobilizando as organizações humanitárias a situação mais dramática vive-se na Somália, com milhares de pessoas a fugir da fome e da guerra que dilacera o país. Os dois maiores campos de refugiados somalis situam-se em Dadaab, no Quénia, e em Dollo ado, na Etiópia. Estamos em Dadaab, no campo de refugiados situado a 80 quilómetros da fronteira da Somália, informa Suzanna Tkalec, do serviço católico de assistência. ao campo, chegam diariamente mais de 2. 500 pessoas, 80 por cento das quais são mães com crianças ao colo ou pela mão. Mais do que um campo de refugiados, Dadaab tornou-se um aglomerado de campos, explica a senhora Suzanna Tkalec. Dentro destas estruturas, fornecemos água, alimentos e assistência sanitária. Por motivos de segurança, foi decidido não divulgar as actividades que as organizações humanitárias realizam nos campos da Somália. Suzanna Tkalec apenas informou que as diversas Cáritas enviam ajuda para a Somália através de parceiros locais. a seca atinge as populações de um e outro lado da fronteira entre o Quénia e a Somália. No Quénia as Cáritas nacionais trabalham já há anos com as suas congéneres locais em projectos de assistência, informou a responsável do serviço católico. Já estão habituadas a colaborar com os seus parceiros locais em programas para enfrentar a seca, fornecendo-lhes sobretudo água e alimentos.