O arcebispo de Melbourne, austrália, lança um desafio para a Quaresma de 2005: combater o tsunami da natureza e do Espírito. Privar-se do supérfluo, para apoiar as vítimas de todos os tsunamis.
O arcebispo de Melbourne, austrália, lança um desafio para a Quaresma de 2005: combater o tsunami da natureza e do Espírito. Privar-se do supérfluo, para apoiar as vítimas de todos os tsunamis. Denis Hart, arcebispo de Melbourne, austrália, lança um repto para a Quaresma de 2005: “Devemos derrotar o tsunami do pecado e do mal”. Em carta pastoral dirigida a todas as paróquias da diocese, o arcebispo Denis Hart convida todos a oferecerem “orações e ajudas concretas às pessoas que tiveram suas vidas abaladas pelo tsunami”. Paróquias, comunidades e indivíduos são postos perante o desafio de demonstrar “que é possível deixar de lado a indiferença para viver o tempo da Quaresma, que nos faz enfrentar o tsunami do pecado e do mal em nossas vidas”:

Para o arcebispo a busca de Deus faz-se “através da oração, do jejum e das obras de caridade”. Com o fruto do jejum “podemos contribuir e dar algo aos outros”. E exorta a participar no «Projecto Compaixão», promovido pela Caritas para ajudar as vítimas do tsunami”, privando-nos de algo supérfluo do nosso quotidiano.

a Caritas da austrália lançou para a Quaresma 2005 o «Projecto Compaixão», procurando envolver nele todas as dioceses australianas. Espera-se que os fiéis católicos e muitos não-cristãos respondam com generosidade a este apelo.

é um modo de prolongar o movimento de solidariedade que se manifestou logo após o desastre do sudoeste asiático, de 26 de Dezembro passado. a Caritas já recolheu 12 milhões de dólares para ajudas humanitárias e assistência médica às populações atingidas.

Na mensagem quaresmal, o arcebispo não esquece outras situações ainda carentes de ajuda, como o Sudão, Timor-leste, Camboja e outros países. “é um imperativo combater a pobreza, as lacunas do sistema educativo e sanitário que em muitas nações leva tantas pessoas à morte”.