«Educar para o uso das tecnologias contemporâneas e dialogar» é a receita adequada para os jovens incautos que usam a Internet. Os filtros e outros meios «ajudam, mas não resolvem o problema»
«Educar para o uso das tecnologias contemporâneas e dialogar» é a receita adequada para os jovens incautos que usam a Internet. Os filtros e outros meios «ajudam, mas não resolvem o problema» a rede europeia que tutela a infância – a ECPaT – é do parecer que o único meio para que os adolescentes não corram riscos na internet consiste em educar para o uso das tecnologias contemporâneas. Filtros e outros meios criados para tentar desmascarar o perigo ajudam, mas não resolvem o problema. a afirmação vem a propósito de um inquérito online, publicado num diário italiano, sobre as adolescentes chamadas candy girls. São jovens que se deixam filmar em atitudes provocantes, cujas imagens vão parar à Web.

Trata-se de adolescentes que querem estar na montra, custe o que custar, refere a rede europeia, exigência dos novos parâmetros socioculturais. as jovens têm entre 13 e 16 anos, de famílias que não sentem a crise ou a enfrentam sem grandes dificuldades. O verdadeiro problema é que ignoram completamente os riscos que podem correr com uma tal atitude, porque desconhecem quem esteja por trás e, muitas vezes, não advertem os perigos. O risco é de tal ordem que em certos casos tornam-se vítimas de chantagens, que evoluem para a necessidade de ajuda dos pais e a consequente denúncia à polícia.