Diocese de Leiria-Fátima recomenda grupos de oração «saudáveis de relação com Deus e de sã devoção à Virgem Maria e que as pessoas os possam frequentar com confiança»
Diocese de Leiria-Fátima recomenda grupos de oração «saudáveis de relação com Deus e de sã devoção à Virgem Maria e que as pessoas os possam frequentar com confiança»Pretensas aparições da Virgem Maria, cujas mensagens, por vezes de teor apocalíptico a prever o fim do mundo, não merecem a adesão de cristãos com bom senso e recta formação na fé, explica o vigário geral da diocese de Leiria-Fátima. Jorge Guarda esclarece que estes contribuem mais para gerar medo e angústia nos corações de que para uma sadia prática da devoção religiosa e crescimento da vida espiritual.
Jorge Guarda esclarece assim a posição da diocese face a alguns grupos de oração, de teor fatimita, de que em alguns desses grupos, havia pessoas perturbadas por causa de mensagens amedrontadoras ou conselhos pouco sensatos para os comportamentos pessoais. O sacerdote recomenda, em cinco pontos, algumas das posturas para os cristãos que participam nestes grupos.
Sobre as mensagens apocalípticas que anunciam o fim do mundo e castigos para breve, os fiéis católicos não se deixem amedrontar, salienta o vigário-geral. E lembra: Jesus exortou os seus discípulos a não terem medo. E, sobre o fim do mundo, disse-lhes que tivessem cuidado para que ninguém os desencaminhasse nem enganasse, porque viriam muitos em seu nome que haveriam de enganar muita gente.
Para evitar cair nos enganos, Jorge Guarda recomenda aos fiéis católicos que cuidem da sua própria formação na fé, quer pela leitura e estudo pessoal quer frequentando as iniciativas paroquiais ou mesmo a Escola diocesana “Razões da Esperança” e o Centro de Formação e Cultura; e quaisquer acções de formação proporcionadas na Igreja.
Numa outra recomendação, o sacerdote apela aos fiéis para que tenham cuidado quando se lhes pede dinheiro nos grupos de oração. aconselha mesmo a que não dêem quando as finalidades não são claramente indicadas ou não há uma certeza fundada de que o mesmo será bem utilizado. E acrescenta: Há quem se aproveite da generosidade dos outros.
Jorge Guarda louva a iniciativa de fiéis que constituem grupos de oração, mas recomenda que dêem conhecimento deles aos respectivos párocos para que possam, assim, receber o seu acompanhamento espiritual. ao aderirem a estes grupos, os fiéis devem informar-se sobre estes grupos , isto é, se têm a aprovação do pároco e da Igreja.